Ao votar pela legalidade de revistas íntimas a visitantes em presídios, ministro Alexandre de Moraes trouxe exemplos de burlas “sofisticadas” feitas por visitantes que tentam adentrar a prisão com objetos proibidos.
Leia Mais
STF: Fachin e Moraes divergem quanto a revista íntima em prisões
Em um dos casos, ocorrido em uma penitenciária de segurança máxima, um microchip de celular foi encontrado dentro de fumo de rolo, que, por sua vez, havia sido introduzido na cavidade anal de uma visitante para simular fezes. “Revista superficial jamais vai pegar isso”, afirmou o ministro.
Em outra situação, o scanner corporal detectou uma anomalia na vestimenta de uma mulher.
Após ser solicitada a retirar o top, ela concordou e passou novamente pelo equipamento, quando se constatou que escondia três cabos de carregadores de celular e massa “durepox” em um seio falso.
Moraes também mencionou o caso envolvendo Marcola, cuja visitante levava um bilhete oculto de forma inusitada: o papel estava costurado na nuca da mulher, coberto com pele falsa e fixado com esparadrapo.
O ministro destacou que o problema vai além da tentativa individual de burlar a fiscalização, pois muitas mulheres são coagidas por detentos a transportar itens ilícitos para dentro das unidades prisionais.
Assista: